Revista Nr 40 – A Grande Transição (Literatura)

Em 30 de julho de 2006 o médium Divaldo Franco recebeu de sua querida mentora Joanna de Angelis a mensagem que tem o título acima, na qual aquela benfeitora informava que já se iniciara a grande transição, anunciada pelas escrituras e confirmada pelo Espiritismo. Atingíramos o momento em que a Terra deveria ascender na escala evolutiva deixando de ser um planeta de expiação e provas para tornar-se um mundo de regeneração. A intensificação de ocorrências climáticas e abalos sísmicos destruidores, em escala nunca antes observada, ao lado de crimes hediondos e aberrações morais que se alastravam, mostravam claramente estarmos vivendo o referido período, acentuando a autora o absoluto controle da sabedoria divina na condução dos acontecimentos e a importância da fidelidade ao bem como forma apropriada de serem atravessados esses dias tormentosos de sofrimento e desorientação.

Alguns anos mais tarde, em 2010, o conhecido orientador espiritual Manoel Philomeno de Miranda escreve, também por Divaldo Franco, um livro com o título “Transição Planetária”, no qual amplia aquelas informações, mostrando, sobretudo, as ações em curso na espiritualidade para que esse período difícil pudesse ser atravessado com menos amargura e mais esperança. Assim, com clareza e objetividade, o autor apresenta um panorama do que vem ocorrendo em nosso planeta. A obra aborda, basicamente, três assuntos, a saber: O grande tsunami de 2004, que atingiu vasta extensão das costas do Oceano Índico; a vinda para a Terra de alguns
milhões de espíritos que integram a humanidade de um dos planetas da constelação das Plêiades, em estágio evolutivo superior ao nosso de vez que lá já foram  superados o egoísmo e o desconhecimento da realidade espiritual, convivendo a humanidade como uma grande família e, por fim, o atendimento a individualidades profundamente vinculadas ao mal e que, há séculos, lideram falanges de obsessores que procuram instalar a infelicidade e o ódio entre os homens. Acerca do  primeiro tema são detalhadas as cuidadosas providências antecipadamente adotadas pela espiritualidade para socorro às vitimas do tsunami, durante o qual
pereceram cerca de 200.000 pessoas , ações estas que incluíram a instalação de uma base de operações localizada acima da ilha de Sumatra e a convocação de
expressivo número de experientes trabalhadores espirituais para socorro aos desencarnados naquela oportunidade. É descrita a seguir (2o tema) a chegada à Terra, de milhões de entidades daquele orbe longínquo que aqui passarão a reencarnar nas mais variadas posições como irmãos mais experientes portadores de credenciais que os habilitam a contribuir positivamente para o nosso progresso. Por fim – 3o assunto – o livro apresenta o trabalho de socorro a antigas vítimas de atrocidades praticadas por cristãos fanáticos, as quais, após deixarem o corpo em meio a terríveis sofrimentos, voltaram-se contra os antigos algozes e dominados por terrível revolta chefiam há séculos, numeroso contingente de criminosos desencarnados cuja ação objetiva a destruição das estruturas do bem na Terra e se volta, nesta
hora, predominantemente contra as organizações espíritas que representam a mensagem cristã em sua feição original. O trabalho de resgate de um desses
líderes tem inicio mas não se completa nesta obra, esclarecendo o autor que ele teria continuidade que é mostrada até o efetivo desligamento daquele irmão profundamente infeliz das hostes do mal, na obra “Amanhecer de uma Nova Era” também lançada pelo autor em 2012 pela psicografia de Divaldo.

“Transição Planetária” de certa forma nos traz acréscimo de responsabilidade pois a par da conceituação absolutamente clara de que já dispomos oferecida pela Doutrina Espírita, quanto ao nosso posicionamento nas diferentes situações da vida, nos esclarece com segurança quanto ao grave momento que estamos  travessando, devidamente informados acerca da ocorrência e dispondo de recursos hábeis para colaborarmos – ainda que de forma extremamente singela – com os agentes do Bem na realização de tarefa tão grandiosa.

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